Psicologia e resistência: entre o saber psiquiátrico e diagnóstico
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13924359Palavras-chave:
Diagnóstico; Poder disciplinar; Psicologia; ResistênciaResumo
As abordagens positivistas em psicologia têm endossado o discurso da distinção entre normal e anormal, contribuindo para a produção de diagnósticos fundamentados na ótica da psicopatologia e ancorados em manuais psiquiátricos. O poder psiquiátrico presente nessas vertentes psicológicas apoia-se em discursos patologizantes e em práticas que desconsideram as subjetividades. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo apresentar os achados da literatura acadêmica sobre a perspectiva de psicólogos críticos em relação ao diagnóstico psiquiátrico, isto é, as resistências. O método utilizado foi o cartográfico, por meio do mapeamento na base de dados SciELO. Foram utilizados os descritores 'diagnóstico AND psicologia', no período de 2020 a 2024, em publicações escritas em português, visando identificar as linhas de resistência tecidas pelo dispositivo da psicologia; o referencial teórico baseia-se nos escritos de Michel Foucault. Desse modo, psicólogos críticos, influenciados pelo pensamento marxista, foucaultiano e psicanalítico, têm fomentado a prática e a produção acadêmica, apresentando linhas de resistência como força e resposta inevitável ao poder majoritariamente exercido.
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